domingo, 7 de novembro de 2010


Andava pela rua e sem querer acabava rindo baixinho; sentada no ônibus vendo a paisagem correr pela janela, caia em si, e via pelo reflexo um sorriso insistente no rosto. Os dias tem sido assim, corridos, ela diria, mas sempre acompanhados desses risos que invadem os lábios. Do que anda rindo?Da vida. Da vida DELA. Das suas lembranças. E tem adorado a companhia desses risinhos leves, faceiros, que carregam com eles uma energia boa. Que a faz lembrar que a vida dela teve, ainda tem, e continuará tendo graça.

T. Nepomuceno

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